terça-feira, 28 de agosto de 2007

Poesia de final de noite I

Vi a minha alma, completa de perguntas,
pra poder ver algo,
o que poderia mudar?

sem ter sentido!
Da curva ao ponto.

Poder viver inacreditavelmente e em espantosa ascensão,
Poder ver a gloria ao pé do vulcão,
longe de uma bala,
ao som de muita ilusão.

estamos perplexos pela falta de ambição

a força das memórias ao final do regressar da lua
o novo dia estar longe poderia causar dor e ódio,

mas pode ser mais que
aquilo que não se pode saber

relação relativa de raiva e frustração,
ao ponto inicial de uma duvidosa direção.

estar concentrado é metade da solução
para ter convicção no momento da certo.

é estar preso ao passado,
a experiência do mesmo

estar perto do que se acredita ser melhor
e longe daquilo que você queria que fosse melhor

ilusão de perspectiva,
de quase nenhuma resolução.

visão de novidade, grande subjetividade
media descontração,
nenhuma idéia de noção,
de estar afastado de uma convulsão.

não é por experiência de vida ou vontade de ilusão,
estar longe de algo,
que te peça amanso,
de imagens de sombra sem visão.


por Pedro Palaoro

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